As faturas-recibos que trazemos para casa depois de
uma ida ao hipermercado revelam muito sem nos apercebermos. Por
exemplo, gastamos mais em que tipo de produtos? Gastamos mais em
produtos considerados essenciais para o Estado (taxados com taxa de IVA
mínima) ou considerados supérfluos (taxados com taxa máxima)? Qual o
produto mais caro por unidade ou o mais barato? Qual o preço médio por
produto (geralmente, se entre 1 euro e 1,5 euro, fazem parte da típica
família portuguesa)?
Além de elementos importantes para retificação das despesas, o estudo das faturas-recibos tem finalidades próximas de uma Conta Geral do Estado para um país. Se estruturarmos o nosso gasto de hipermercado em bens considerados dispendiosos, teremos de refletir melhor sobre a nossa estrutura de consumo pois a ilusão dos preços baixos leva o nosso cérebro a perceber tudo em redor como barato quando o mesmo produto, numa loja de especialidade, tende, muitas vezes, a ser mais competitivo do que num hipermercado, vocacionado para consumos considerados de primeira instância.
Outra análise acessória prende-se com um exercício de eficiência. Conseguiria adquirir o mesmo cabaz com um custo diferente (preferencialmente mais baixo) noutro híper? Ou então, qual o custo mais baixo para adquirir todos os ingredientes para fazer uma surpresa lá em casa e preparar uma sobremesa deliciosa?
Este tipo de questões, aparentemente domésticas, deve nortear a discussão das aquisições das empresas, coletividades e Estados. Consumos bem feitos geram colaboradores e stake-holders satisfeitos, libertam recursos para o investimento, valorizam a unidade e o espaço. Consumos mal feitos enchem os armazéns das empresas de entulho, as arrecadações dos funcionários de ‘material sobrante’ e repartem desigualmente a alegria e a satisfação por todos os envolvidos. Por isso, uns andarão mais satisfeitos e outros andarão menos satisfeitos. Ambiente que se nota logo quando, como cliente, entramos numa empresa. Numa casa. Ou quando saímos. De uma empresa. De uma casa. Ou de um hipermercado.
Além de elementos importantes para retificação das despesas, o estudo das faturas-recibos tem finalidades próximas de uma Conta Geral do Estado para um país. Se estruturarmos o nosso gasto de hipermercado em bens considerados dispendiosos, teremos de refletir melhor sobre a nossa estrutura de consumo pois a ilusão dos preços baixos leva o nosso cérebro a perceber tudo em redor como barato quando o mesmo produto, numa loja de especialidade, tende, muitas vezes, a ser mais competitivo do que num hipermercado, vocacionado para consumos considerados de primeira instância.
Outra análise acessória prende-se com um exercício de eficiência. Conseguiria adquirir o mesmo cabaz com um custo diferente (preferencialmente mais baixo) noutro híper? Ou então, qual o custo mais baixo para adquirir todos os ingredientes para fazer uma surpresa lá em casa e preparar uma sobremesa deliciosa?
Este tipo de questões, aparentemente domésticas, deve nortear a discussão das aquisições das empresas, coletividades e Estados. Consumos bem feitos geram colaboradores e stake-holders satisfeitos, libertam recursos para o investimento, valorizam a unidade e o espaço. Consumos mal feitos enchem os armazéns das empresas de entulho, as arrecadações dos funcionários de ‘material sobrante’ e repartem desigualmente a alegria e a satisfação por todos os envolvidos. Por isso, uns andarão mais satisfeitos e outros andarão menos satisfeitos. Ambiente que se nota logo quando, como cliente, entramos numa empresa. Numa casa. Ou quando saímos. De uma empresa. De uma casa. Ou de um hipermercado.
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